Zambézia sem medicamentos para cólera

As autoridades sanitárias a nível da província da Zambézia manifestaram preocupação pela falta de medicamentos para o tratamento da cólera e outras doenças, devido ao corte na Estrada Nacional Número Um (EN1), na região de Momade em Nicoadala.

O facto, segundo o director-geral do Instituto Nacional da Saúde (INS), Eduardo Samo Gudo, além de condicionar a transitabilidade de pessoas e bens, está a impedir o abastecimento de medicamentos para o tratamento da cólera.

Segundo a fonte, neste momento, há muitos camiões retidos com mercadoria para Quelimane e Norte do país, mas, desde este sábado, o trânsito foi reaberto para viaturas ligeiras.
A cidade de Quelimane, a capital da província, regista uma média diária de mais de 100 internamentos por cólera, o que está a pressionar o Centro de Tratamento da Doença e o Hospital Geral.

Até agora, de acordo com a fonte, 12 pessoas morreram devido à cólera e mais de 400 estão internadas.
“Preocupa-nos, além da restrição da água, temos insumos que estão retidos na cidade da Beira e esses insumos são fundamentais para podermos responder à cólera. Entre eles inclui a Certeza”, disse, em entrevista à Rádio Moçambique (RM), este domingo, naquela província. (Notícias)


Categoria: Saúde

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