Viangens entre Moçambique e África do Sul só devem ocorrer em casos de urgência, recomenda o Consulado moçambicano

O Consulado moçambicano, em Nelspruit, na África do Sul, recomenda a redução os fluxos de viagens para aquele país vizinho devido aos atrasos procados palas longas filas de camiões de carga na fronteira de Lebombo, bem como ao recrudescimento de assaltos indiscriminados para quem tenta entrar ou sair da terra do Rand.

Depois de efectuar uma visita na EN4, onde se regista o congestionamento, em comunicado, o Consulado explica que o caos se regista porque aumentou o fluxo de camiões, de 600 para cerca de dois mil. que atravessam diariamente a fronteira.

Por outro lado, critica a inexistência de interconectividade entre os sistemas de gestão aduaneira entre os países. Isto leva a que o processo de desalfandegamento dos camiões seja mais lento. Esta questão “também poderia ser resolvida com a operacionalização da paragem única”.

Alem de prejudicar a economia dos países, a situação propicia assaltos, pelo que, o Consulado recomenda a realização de viagens “somente para tratar de questões ‘extremamente’ prioritárias, isto até haver garantias de segurança por parte das autoridades sul-africanas, não só nas proximidades da fronteira de Lebombo, mas também na cidade de Mbombela (Nelspruit), onde também se verifica um aumento considerável do número de assaltos aos moçambicanos”.

“Devem priorizar o período entre as 09h30 e 13h30, para efectuarem os movimentos migratórios, uma vez haver uma significativa redução de viaturas, principalmente de transportes públicos de passageiros e camiões de carga, que normalmente efectuam a travessias às primeiras horas da manhã e no final do dia”.


Categoria: Sociedade

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