VENÂNCIO MONDLANE FIRME NA LUTA PELO POVO
Venâncio Mondlane, candidato presidencial da Coleção da Aliança Democrática (CAD), delineou um pré-manifesto ambicioso durante um evento de apresentação do seu pré -manifesto e auscultação publica realizado em 4 de julho de 2024 na cidade de Maputo. Seu programa é baseado em seis pilares principais, destacando-se a reforma do estado e da governação como um dos principais pontos.
Uma das propostas centrais de Mondlane é a redução do poder do mais alto magistrado da nação, algo que ele pretende alcançar através de um referendo popular nos primeiros três meses de sua governação, caso seja eleito presidente. Ele também se compromete a combater a partidarização do estado, assegurando que as instituições públicas beneficiem todos os moçambicanos, independentemente de filiação partidária.
Além disso, Mondlane propõe a eliminação de cargos como Secretário de Estado, Vice-Ministro e Secretários Permanentes dos ministérios, que ele alega serem postos criados apenas para acomodar interesses partidários sem contribuir efetivamente para o desenvolvimento do país.
Outro ponto destacado por Mondlane é a transformação do Fundo Soberano em Fundo Popular, visando garantir que os recursos sejam utilizados em benefício direto da população. Ele também defende um governo inclusivo, composto não apenas por membros de seu partido, mas também por representantes de outros partidos políticos e da sociedade civil, prometendo um executivo mais representativo da vontade popular.
O candidato da CAD sonha com um Moçambique onde a descentralização fiscal permitirá que as províncias beneficiem diretamente das riquezas geradas localmente antes de repassar parte desses recursos para o governo central.
Por fim, Mondlane expressa uma visão de longo prazo para Moçambique, prometendo que dentro de 20 anos o país poderá se tornar uma das maiores nações do mundo, destacando-se tanto economicamente quanto em termos de desenvolvimento social.
Essas propostas refletem uma plataforma política que busca não apenas reformar estruturas governamentais, mas também promover um desenvolvimento mais equitativo e inclusivo para todos os moçambicanos, caso Venâncio Mondlane seja eleito presidente.
