Tribunal sul-africano adia processo de extradição de moçambicano acusado de ser o “rei de raptos”
O Tribunal de Magistrados de Tembisa em Ekurhuleni, província de Gauteng, adiou para 26 de Janeiro a audição do processo de extradição contra um cidadão moçambicano acusado de ser um dos cabecilhas de raptos em Moçambique e África do Sul.
O adiamento, segundo noticiou o mznews na sua edição de hoje, é para dar espaço de a defesa de Esmael Nangy submeter as autoridades sul-africanas um pedido de pagamento de caução.
Este é o segundo adiamento do mesmo processo. O primeiro foi a nove de Janeiro, tendo sido marcado para iniciar esta segunda-feira.
Esmael Nangy foi detido há duas semanas na sua casa de luxo, no Centurion, na África do Sul, durante uma rusga de equipa multidisciplinar com a ajuda da Interpol, refere o SABC News.
A sua detenção segue-se a um mandado de captura e pedido de extradição do governo moçambicano.
No tribunal, onde o acusado compareceu por alguns momentos, a imprensa não foi permitida de captar imagens. A família de Esmael Nangy teme pela sua segurança e apelou para que não se filmasse.
O advogado de Nangy explicou ao canal sul-africano tratar-se de um mal-entendido a afirmação alegando que a senhora assassinada num salão na cidade de Maputo, na semana passada era a mãe do seu cliente.
“Não é a mãe dele. A mãe dele vive aqui na África do Sul e está bem”, disse Calvin Maile, alertando que a senhora assassinada pode ser a mãe do suposto “rei do rapto” de quem se está a procura.