O seguro deve ser uma questão cultural no mundo dos negócios

As questões relacionadas com o tema “Seguros” continuam ainda a ser motivo de grande debate ao nível do empresariado moçambicano, pelo facto de algumas empresas não disporem, até agora, deste mecanismo devido a vários factores relacionados com a organização interna.

Este foi um dos principais pontos levantados esta manhã durante a abertura da segunda edição do Mozambique CEO Summit – 2022, que decorre na cidade de Maputo.

Num painel subordinado ao tema “O Papel dos Seguros na Economia Nacional”, o PCA da Empresa Moçambicana de Seguros (EMOSE), Joaquim Langa, defendeu a questão da importância do seguro para aceleração da economia nacional, alertando que é sempre saudável que as empresas e os seus colaboradores estejam devidamente assegurados, como forma de os proteger dos eventos não planificados.

Segundo o PCA, os seguros devem ser vistos como investimentos no futuro, que servem para precaver as empresas, visto que quem faz a economia do País são os empresários. A questão dos seguros deve ser cultural no mundo dos negócios.

“Os seguros servem para precaver as empresas sobre eventos futuros, fazendo que as mesmas tenham a possibilidade de fazer o negócio durar mais tempo. É um mito pensar que as seguradoras estão para tirar dinheiro das empresas ou das pessoas. O seguro é uma questão cultural do mundo dos negócios”, secundou.

Para Joaquim Langa, são ainda poucas as empresas que optam pelo seguro, seja de saúde, contra todos os riscos ou, mesmo, o simples seguro de instalações, recordando que foram várias as empresas que deixaram de funcionar após a passagem dos ciclones Idai e Kenneth devido à ausência destes seguros.

“Há dias, foram várias as empresas que terminaram de receber os valores dos seguros, empresas afectadas pelo Idai. O seguro deve, então, servir para ‘socializar’ contra o risco, deve ser a base de aproveitamento das oportunidades, da inclusão financeira e dos megaprojectos”, alertou.

Das mais de 100 empresas presentes no evento, menos dez demostraram estar totalmente seguradas.


Categoria: Economia

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