MULHERES BENEFICIAM DE OPORTUNIDADES ECONÓMICAS DO BANCO MUNDIAL
O Banco Mundial anunciou uma nova estratégia com o objectivo de aumentar as oportunidades económicas para as mulheres, facilitando sua participação na economia global. Essa abordagem inclui a promoção da protecção social, o acesso à banda larga e ao capital, buscando assim criar um ambiente mais inclusivo e favorável ao empoderamento feminino. Essa iniciativa é um passo importante para garantir que as mulheres possam contribuir de forma significativa para o crescimento económico e desfrutar de melhores condições de vida.
A Estratégia de Género 2030 é uma iniciativa importante para promover a inclusão digital e o empoderamento das mulheres. Ao permitir que mais 300 milhões de mulheres tenham acesso à Internet de banda larga, a estratégia visa não apenas reduzir a desigualdade de género, mas também melhorar o acesso a serviços essenciais, educação e oportunidades de emprego. Esse acesso pode transformar vidas, proporcionando recursos e conexões que são fundamentais no mundo digital atual. A implementação dessas metas até 2030 será crucial para garantir que as mulheres possam participar plenamente na economia digital e na sociedade em geral.
O Banco Mundial pretende apoiar 250 milhões de mulheres com programas de protecção social, com foco especial nas mais pobres e vulneráveis, além de fornecer capital a mais 80 milhões de mulheres e empresas lideradas por mulheres, abordando uma restrição crítica ao crescimento do empreendedorismo.
Ajay Banga, presidente do Grupo Banco Mundial, afirmou que “quando aumentamos a participação económica das mulheres, isso não só impulsiona a economia global, como também fortalece as famílias e as comunidades”, destacando que a capacitação económica constrói uma escada para sair da pobreza, estendendo esperança e dignidade.
Para atingir esses objectivos, o Banco vai concentrar-se em promover mudanças sustentáveis e de longo prazo. Na área do acesso à banda larga, dará prioridade a investimentos em países com as maiores lacunas de conectividade e financeiras, enfatizando a igualdade de gênero na inclusão digital. Também promoverá reformas políticas para facilitar o investimento privado e a construção de infra-estrutura em áreas mal servidas.
Para expandir os programas de proteção social, o Banco investirá em registros sociais digitais, essenciais para melhorar a eficiência, reduzir barreiras burocráticas e garantir assistência direta às mulheres. Além disso, alavancará transferências digitais de dinheiro, associando-as à formação de competências, ao capital empresarial, ao acompanhamento e ao acesso ao mercado, para oferecer às mulheres ferramentas que permitam oportunidades económicas sustentáveis além do apoio financeiro temporário.
Para reforçar o acesso ao capital, o Banco colaborará com reguladores, instituições financeiras, empresas de fintech, incubadoras, aceleradoras e fundos de capital privado, visando evitar preconceitos de gênero nas práticas de empréstimo, fortalecer a capacidade das mulheres empresárias e melhorar o acesso ao crédito e ao capital próprio. Além disso, ao trabalhar em parceria com instituições financeiras de desenvolvimento e investidores, o Banco mobilizará recursos por meio de obrigações de gênero e outros instrumentos financeiros.