Defesa brasileiro tem sido aposta numa defesa com três centrais e a consistência defensiva melhorou a olhos vistos. Saída no verão foi travada pelo treinador alemão.

Morato tem sido um dos rostos mais visíveis da mudança do sistema tático implementada por Roger Schmidt, nos últimos dois jogos do Benfica. O jogadores brasileiro ganhou um lugar no onze com a passagem para uma defesa com recurso a três centrais e tem dado conta do recado, conseguindo ajudar Trubin a dar algum descanso à baliza. 

Nos últimos dois jogos, Morato foi, então, titular, ante Arouca e Desportivo de Chaves, e o Benfica não sofreu golos, algo que apenas havia acontecido por cinco vezes até então, numa altura em que as águias já somam 16 partidas oficiais disputadas nesta temporada. 

Morato sempre foi visto como a primeira opção de recurso para colmatar uma eventual ausência de António Silva e Otamendi, mas ganhou força com este novo sistema tático, explicando-se, assim, também a intransigência de Roger Schmidt em não deixar sair o defesa brasileiro no último verão. 

O Desporto ao Minuto deu a conhecer, na última janela de transferências, as várias investidas inglesas pelo defesa de 22 anos, nomeadamente, por parte do Fulham, de Marco Silva, mas Roger Schmidt manteve-se irredutível perante a ideia de perder Morato, por ser apreciador das qualidades do jogador contratado ao São Paulo, em 2019. 

De resto, o treinador do Benfica fez questão de elogiar publicamente Morato, ainda antes da visita a Chaves, na passada sexta-feira.

“Tenho cinco centrais de topo. Quando jogámos com quatro defesas, apenas dois podem jogar, e o Morato é um jogador de grande qualidade”, explicava Schmidt, em conferência de imprensa de antevisão à partida frente aos flavienses.

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