MOÇAMBIQUE PARTICIPA NA 59ª REUNIÃO ANUAL DO BAD
Uma Delegação chefiada pelo Ministro dos Transportes e Comunicações, Mateus Magala e Coadjuvado pela Vice Ministra da Economia e Finanças, Carla Louveira e pelo Administrador do Banco de Moçambique, Jamal Omar participaram em Nairobi, Quénia, nas Reuniões Anuais do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) e na Reunião do Fundo Africano de Desenvolvimento (FAD) que decorreu de 27 a 31 de maio de 2024.
As Reuniões Anuais constituem uma oportunidade para os Governadores do Banco partilharem experiências sobre gestão da Divida Pública, financiamento climático e o elevado custo de capital para investir em infraestruturas sustentáveis para o crescimento verde e uma transição energética justa.
Joaquim Alberto Chissano, Ex-Presidente da República de Moçambique participou como convidado especial no Diálogo Presidencial de Alto Nível que teve lugar no dia 29 de Maio sob o lema: A Transformação de África, o Grupo Banco Africano de Desenvolvimento e a Reforma da Arquitectura Financeira Global. Esta sessão contou com a intervenção do Ministro dos Transportes e Comunicações que debruçou-se sobre o papel do BAD na arquitectura financeira global e a mobilização de recursos financeiros acessíveis, previsíveis e de longo prazo.
A Delegação de Moçambique fez parte das Reuniões Estatutárias do BAD (Conselho de Governadores do Grupo BAD e do Fundo Africano de Desenvolvimento), onde foram adoptados instrumentos e documentos sobre alocação de rendimentos para apoiar iniciativas de desenvolvimento em países membros de baixa renda bem como o que deve ser alocada para reservas e circunstâncias imprevistas.
O BAD é um dos principais parceiros financeiros em Moçambique, desempenhando um papel importante no diálogo sobre reformas económicas bem como no financiamento a projectos estruturantes do país nas áreas de energia, transportes, agricultura e resiliência climática, água, saneamento e ainda no Plano de Reconstrução de Cabo Delgado, totalizando um portfólio de 1.03 biliões de USD, sendo que 67% está concentrado em operações do norte do país, 20% no centro e 11% no sul.
Importa salientar que o BAD registou, em 2023, um lucro líquido de UA 360,05 milhões, contra UA 175,28 milhões em 2022, implicando um aumento de rendimentos alocáveis para vários fins para UA 357,55 milhões em comparação com UA 83,92 milhões em 2022.
Fazem parte desta delegação quadros da Direcção Nacional do Tesouro, Cooperação Financeira, Direcção Nacional de Gestão da Dívida Pública, do MEF e do Departamento de Relações Internacionais e Protocolo do Banco de Moçambique.
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21.11.2024