Moçambique Itália duplicam volume de negócios bilaterais
O Presidente da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), Agostinho Vuma, disse a 26 de outubro de 2023, em Milão,na Itália, que o estabelecimento de parcerias para a exploração do potencial e oportunidades de negócios existentes entre Moçambique e a Itália é fundamental, quer para assegurar os benefícios mútuos dos investimentos, em termos de garantias de retorno do capital investido, quer na promoção do conteúdo local como uma das premissas que dominaram o recente encontro entre o Chefe do Estado moçambicano, Filipe Nyusi, e a Primeira-Ministra italiana, Giorgia Meloni, aquando da sua última visita a Moçambique.
Falando, no Fórum de Negócios Itália-Moçambique, que decorreu, no dia 26 de outubro de 2023, em Milão, liderado pelo Ministro da Economia e Finanças de Moçambique, Ernesto Max Tonela, o Presidente da CTA, Agostinho Vuma, que liderou uma delegação de 40 empresários, salientou que esta Missão constitui uma demonstração clara da disponibilidade dos empresários moçambicanos em estabelecer as condições objectivas para o estreitamento das relações entre o empresariado dos dois países.
A delegação empresarial moçambicana percebeu o maior potencial existente para a internacionalização das empresas italianas, incluindo a disponibilidade do próprio Governo de sustentar este potencial através do Fundo de Internacionalização, do Fundo Climático, entre outros.
“A nossa maior expectativa é colocar os sectores empresariais dos dois países na liderança de processos de cooperação que atinjam ou suplantem, por ano, cerca de 500 milhões de dólares de negócios bilaterais em exportações e importações, o que representaria o dobro do volume actual de negócios”, referiu Agostinho Vuma.
Um dos aspectos destacado pelo Presidente da CTA, é o ambiente favorável e atractivo, do ponto de vista legal e estrutural, para o investimento directo estrangeiro em Moçambique, resultante das políticas implementadas pelo Governo para facilitar os negócios e que conheceram o seu ponto mais alto com a aprovação do Programa de Aceleração Económica (PAE), um conjunto de 20 medidas estruturantes que incluem a Lei de Investimentos, facilidades de obtenção de visto, a Lei do Trabalho e o Código Comercial, cujo objectivo é colocar o sector privado como principal agente dinamizador da economia e oferecer um ambiente mais estável para os investimentos estrangeiros.