Era terça-feira, 7 de maio de 2025, quando a sede do Comité Olímpico de Moçambique, em Maputo, voltou a ser palco de um momento marcante para o desporto nacional. Com olhares atentos e expectativas renovadas, a direcção reeleita da Federação Moçambicana de Ténis tomou posse para um novo ciclo de quatro anos. À frente da equipa, com o entusiasmo de quem ainda tem muito a conquistar, estava Jonas Alberto, reconduzido por unanimidade à presidência após as eleições realizadas a 16 de abril.

Este é o segundo mandato consecutivo de Jonas Alberto à frente da Federação, e sua reeleição não foi apenas simbólica: foi a confirmação de um trabalho reconhecido nacional e internacionalmente. Ao longo dos últimos anos, a sua liderança elevou o nome de Moçambique no cenário do ténis africano, tendo inclusive sediado a Assembleia Geral da Confederação Africana de Ténis em Maputo, evento que contou com a presença do próprio presidente da Federação Internacional de Ténis. Um feito que, para muitos, parecia distante há apenas alguns anos.

Agora, de volta ao comando, Jonas Alberto demonstra que a ambição continua viva. Em suas primeiras palavras após a posse, revelou que dentro de poucos dias o país receberá uma visita de peso: uma representante da Federação Internacional de Ténis virá a Moçambique, não apenas para avaliar o trabalho realizado, mas também para ajudar na capacitação de técnicos e conhecer de perto a realidade das regiões centro e norte do país.

 “Queremos que ela veja com os próprios olhos o que está a ser feito lá”, afirmou, com um olhar firme de quem sabe para onde caminha.

Mas se o passado foi marcado por conquistas institucionais e eventos de alto nível, o futuro desenha-se com desafios ainda maiores. O novo mandato chega com uma promessa ousada: levar infra-estruturas de ténis a todas as províncias do país. “Sabemos que é um desafio grande, mas estamos comprometidos. É imperioso garantir espaços adequados para que a modalidade continue a crescer”, afirmou o presidente, apontando o desporto como uma ferramenta de inclusão e descoberta de talentos escondidos, sobretudo nas zonas mais recónditas.

Com os olhos postos no futuro, a nova direcção compromete-se ainda com a massificação da modalidade, o fortalecimento das competições em todas as categorias e o surgimento de uma nova geração de atletas que, com raquete em mãos, possa levar Moçambique a novos patamares no ténis mundial.

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