Inácio Machel é exímio capitão do Clube de Golfe da Polana. É apaixonado nato pela modalidade e diz estar feliz com a evolução do golfe a nível da cidade de Maputo, mas segundo ele, ainda prevalecem desafios, pois a modalidade é pouco divulgado a nível do país, isso porque há fraco ou quase na existe patrocínio. Porém louva a iniciativa da Ronil Auto, Lda que neste momento abraçou a causa do Clube de Golfe da Polana, mas acredita que se mais empresas apoiassem, a modalidade do taco ia desenvolver em todos os níveis.

“Estamos a jogar o 7º Torneio da Ordem de Mérito, patrocinado pela Ronil Auto, Lda alusivo aos 75 anos de sua existência. Com isso estamos muito felizes, pois é um gesto muito honroso uma empresa deste gabarito patrocinar o golfe”, realçou.

No entanto, o capitão apelou para que as pessoas deixem de pensar que o golfe é só praticado por pessoas que têm dinheiro. Para ele, isso é um mito que paira na cabeça das pessoas e que deve ser abandonado, pois qualquer um que esteja interessado pode aprender e tornar-se em melhor golfista.

Outra questão que preocupa Inácio Machel, é a pouca afluência de mulheres moçambicanas nesta modalidade. De acordo com ele, é inconcebível que num torneio de cerca de 60 jogadores só participem 10 e a maioria delas estrangeiras.

“Eu como capitão do Clube de Golfe, o desafio que coloco é de que as mulheres aproximem ao clube para aprenderem a jogar, pois é necessário um equilíbrio. Neste momento, a percentagem da mulher é ínfima”, vincou.

Acrescentou que, para além de jogar, o golfe é uma escola da vida e quem o prática, para além relaxar a alma, ajuda a ter uma boa saúde física e mental.

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