A HEINEKEN Moçambique, em parceria com a Solidaridad Southern Africa, a Kvuno, a Hiveonline e a Fundação HEINEKEN África, lançou oficialmente o projecto “Promovendo a Agricultura Regenerativa para Subsistência Sustentável” (PRASL), uma iniciativa de três anos que visa transformar a agricultura de subsistência em uma prática sustentável, inclusiva e resiliente às mudanças climáticas.

Com foco na capacitação de mulheres e jovens adultos, o PRASL será implementado no distrito de Boane, província de Maputo, com o objectivo de promover práticas agrícolas regenerativas que melhorem a saúde do solo, restaurem ecossistemas degradados e fortaleçam a resiliência das comunidades rurais.

“Acreditamos que o futuro de Moçambique depende da transformação dos pequenos agricultores em agro-empresários resilientes e com segurança alimentar”, destacou Francisco Nhanale, Director Nacional da Solidaridad Moçambique. “Capacitá-los é a chave para construir indústrias locais fortes e uma economia mais inclusiva.”

O projeto surge em resposta aos desafios enfrentados pelos pequenos produtores, como precipitação irregular, degradação dos solos e acesso limitado a mercados. O PRASL visa ainda introduzir soluções digitais e ferramentas de inclusão financeira, permitindo que os agricultores tenham maior controle sobre a produção e acesso ao crédito.

Segundo Lydia Banda, Gestora Regional da Kvuno, “a digitalização da cadeia de valor agrícola é essencial para garantir que os agricultores tenham visibilidade junto às instituições financeiras. Com registos digitais fiáveis, podemos desbloquear investimentos e promover a inclusão económica nas zonas rurais”.

O PRASL dá ênfase à inclusão social: pelo menos 60% dos beneficiários serão mulheres e 30% jovens adultos. A iniciativa prevê programas de mentoria, formação técnica e apoio no desenvolvimento de competências para promover a liderança feminina e atrair a juventude para o setor agrícola.

Para Edwin Moerkerk, Director-Geral da Fundação HEINEKEN África, o projecto representa um marco no compromisso da empresa com o desenvolvimento sustentável. “Investir na agricultura africana é investir no futuro do mundo. Estamos entusiasmados por contribuir com uma abordagem que coloca os agricultores no centro da mudança.”

O projecto terá duração até 2027, e pretende deixar um legado de práticas sustentáveis, acesso contínuo a mercados e empoderamento comunitário que vá além da intervenção directa dos parceiros.

Categoria: Sociedade