
CTA reforça aposta na representatividade do sector privado
Os novos líderes do Pelouro da Política Laboral e Segurança Social da Confederação das Associações Económicas (CTA) realizaram o seu primeiro encontro de trabalho, com o objectivo de fazer um balanço das actividades herdadas da anterior liderança e definir prioridades estratégicas para o semestre em curso.
Durante a sessão, presidida por Faruk Osman, foram analisadas iniciativas urgentes e reforçada a importância do diálogo entre o sector público e privado, com especial enfoque na concertação social tripartida. Esta abordagem tem como finalidade harmonizar os interesses dos parceiros sociais e encontrar consensos nas matérias de política laboral e segurança social.
A reunião contou ainda com a presença dos vice-presidentes Custódio Duma (Relações Sindicais), Arão Lambo (Segurança Social) e Alexandre Mazivila (Relações com o Governo), que sublinharam a importância de uma maior articulação entre os diversos sectores da economia para consolidar os direitos laborais e garantir uma segurança social inclusiva e sustentável.
Um dos pontos centrais do encontro foi o reconhecimento da necessidade de reforçar a intervenção do sector privado nos fóruns de consulta e concertação social, nomeadamente nos FOCCOS (Fóruns de Consulta e Concertação Social) e na Comissão Consultiva do Trabalho (CCT). Segundo os dirigentes da CTA, a representação empresarial nestes espaços deve ser mais robusta e proactiva, de modo a garantir que as propostas apresentadas traduzam fielmente os interesses do tecido empresarial nacional.
Como parte dos próximos passos, o Pelouro irá elaborar um plano de acção estruturado, orientado por uma lógica sistemática e dinâmica, que permita uma intervenção mais eficaz e contínua nas matérias laborais. Faruk Osman destacou a transversalidade do Pelouro e a necessidade de colaboração com outras áreas sectoriais da CTA, reforçando a ideia de que a concertação social exige uma abordagem coordenada e multidisciplinar.
Esta renovada abordagem poderá ter impactos significativos nas negociações futuras em torno das reformas laborais, da segurança social e da valorização do diálogo público-privado, num contexto económico onde a estabilidade das relações laborais é um factor-chave para a confiança dos investidores e para o crescimento sustentável.
