Moçambique espera regresso da TotalEnergies na bacia do Rovuma
O ministro dos Recursos Minerais e Energia, defendeu na quarta-feira, 16 de agosto de 2023, a retoma do projecto de produção de gás natural do consórcio liderado pela petrolífera francesa TotalEnergies o mais depressa possível, assinalando que as condições de segurança estão criadas.
De acordo com Carlos Zacarias, que falava à margem do oitavo Conselho Coordenador daquele ministério, que decorre na cidade de Lichinga, província do Niassa, norte de Moçambique, neste momento, o Governo e a TotalEnergies estão a trabalhar para que o desenvolvimento do projecto de gás natural na Área 1 da bacia do Rovuma, norte de Moçambique, seja reactivado o mais depressa possível.
“Há sinais muito claros em como as condições de segurança estão criadas”, disse o ministro dos Recursos Minerais e Energia.
Citado pela Lusa, o ministro disse não poder avançar com uma data específica para o regresso do consórcio da TotalEnergies às obras para a implantação da fábrica, mas enfatizou que a retoma será o mais breve possível.
“Naturalmente, não vamos falar numa data específica, uma vez que há mais variáveis e há mais componentes que têm que ser asseguradas”, sublinhou Carlos Zacarias.
Segundo declarou o ministro dos Recursos Minerais e Energia, decorrem contactos com a TotalEnergies para que as pequenas e médias empresas moçambicanas tirem o máximo proveito das oportunidades de negócios que vão ser geradas, quando o consórcio voltar a Palma.
Recorde-se que o consórcio liderado pela petrolífera francesa activou a cláusula “força maior”, suspendendo os trabalhos de construção da fábrica que vai produzir gás natural liquefeito, após um ataque por insurgentes armados ao distrito de Palma, perto do perímetro do empreendimento, em 24 de Março de 2021.