Luís Canhemba pede maior envolvimento no combate ao cibercrime
O Instituto Nacional das Tecnologias de Informação e Comunicação (INTIC), em parceria com o Projecto Cyber4Dev da União Europeia, realizou nos dias 13 e 14 de fevereiro de 2023, na cidade de Maputo, uma capacitação em matérias de segurança cibernética, dirigida aos profissionais de Comunicação Social e outros intervenientes do ecossistema da cibersegurança.
A iniciativa tem como objectivo consciencializar os profissionais de Comunicação social em geral e os jornalistas em particular sobre o seu papel no combate ao cibercrime. Inclui entre outros, aspectos de relacionamento dos Grupos de Resposta a Incidentes Computacionais (CSIRTs) com os intervenientes públicos do Ecossistema de Segurança Cibernética, com vista a contribuir no estabelecimento de boa relação de trabalho entre as partes interessadas e o ecossistema nacional de cibersegurança em especial o CSIRT Nacional, actor crucial em casos de ameaças e de incidentes críticos.
A actividade é do âmbito da implementação da Política e Estratégia Nacional de Segurança Cibernética, instrumento orientador aprovado pelo Governo de Moçambique , através da Resolução n° 69/2021 de 31 de Dezembro do Conselho de Ministros, que visa contribuir no desenvolvimento da capacidade técnica e operacional da protecção do cidadão, dos activos de informação e das infra-estruturas críticas no espaço cibernético nacional.
Na sua intervenção, o Administrador do Pelouro Corporativo do INTIC, IP, Luís Canhemba, referiu que a capacitação a este grupo de profissionais, visa muní-los de ferramentas úteis para que possam ser capazes de difundir informações fidedignas na área de cibersegurança.
Acrescentou que a Comunicação social é um sector chave para a difusão de conteúdos sobre a segurança cibernética, numa altura em que os famosos hackers vão criando artimanhas para roubar dados dos cidadãos e de diversas instituições.
Realçou que este curso interativo dará um panorama do actual envolvimento internacional dos estados e agências de segurança cibernética, fornecendo uma visão geral e exemplos de formatos de cooperação que vão desde o envolvimento estratégico do Estado até a rede mundial CSIRTs.
